sábado, 28 de agosto de 2010

A nova estratégia nas campanhas eleitorais.

Até bem pouco tempo atrás, para tentar ser mais exato temporalmente, até as eleições passadas (2006), sempre foi de grande apelo político mostrar em suas campanhas a ampla gama cultural do candidato. Se mostrar um homem das letras, da erudição, enfim, do conhecimento em geral era uma arma importantíssima usada pelos aspirantes aos mais elevados cargos políticos de nosso país. Não que essa tática tenha totalmente desaparecido, mas é nítido que com o sucesso que o atual presidente Lula conseguiu por se valer de uma imagem de “homem do povo” fez com que a oposição revisse suas estratégias.
O tucano José Serra, antes “professor Serra”, agora é o “Zé”, o “Zé do povo”. A campanha presidenciável do PSDB está pífia, apenas fazendo acusações e usando no maior exemplo de desespero, o nome da forte candidata concorrente. Nunca houve uma campanha talvez tão fácil para os tucanos ganharem, porém, conseguiram mais uma vez perderem para si mesmos. Deveriam se concentrar mais em fazer uma campanha ao invés de criticar um atual governo, cujo presidente tem o maior índice de aprovação da história brasileira.
Ao abrir mão de sua antiga política e adotar um novo discurso como manobra eleitoral, o PSDB assume uma derrota filosófica. A tão criticada postura adotada antes pelo então ex-candidato Luis Inácio Lula da Silva, tida como moderna idéia do “bom selvagem”, o homem que abdica das práticas do saber para se dedicar à prática da justiça, é agora adotada pelo candidato tucano, que faz questão de ressaltar em sua campanha na televisão, que sempre trabalha para o povo, para o pobre. Ora, como se apenas o pobre precisasse de um governador.
Fazendo isso, em uma tentativa frustrada de identificação popular, o PSDB passa a de certa forma, mesmo que sem intenção, menosprezar o eleitor pobre. Claro que a baixa camada da sociedade é a mais carente e que mais precisa de atenção, tais como moradia, educação, saúde, emprego, etc. Mas, será que antes não precisava? Antes não era importante ter essa aproximação mostrada no horário eleitoral? Ou será que isso seria mal visto pelos altos patamares burgueses de seu partido e afiliados? Visto dessa forma, já se vê a primeira derrota de Serra. Uma derrota talvez pior do que a eleição, uma derrota de sua antiga filosofia.
Não pretendo aqui defender a candidata petista. Dilma também é apelativa em sua campanha, mostrada como se fosse a “salvadora dos pobres”. Aqui reitero o pensamento da discriminação do pobre, onde sempre é mostrado apenas moradores de favela e gente de cor (em ambas as campanhas, mas mais na campanha petista), como se pobres apenas existissem nas favelas e ser branco fosse antônimo de pobreza.
Mas Dilma tem um escudo, o presidente Lula. Coisa que Serra não tem mais com Fernando Henrique Cardoso, que está mais para uma peneira tentando tapar o sol do que para escudo. Lula puxa votos para Dilma, FHC também o está fazendo para Dilma, ao tentar faze-lo para Serra. É uma imagem desgastada, de um governo que teve sim, seus bons momentos e projetos eficazes, mas ficou marcado por privatizações e aumento da dívida com o FMI, controlada depois pelo governo petista. Governo este, que apesar das polêmicas e escândalos de corrupção, conseguiu colocar o Brasil no mapa e chamar a atenção internacional para essas terras, com uma economia crescente e investimentos em áreas que sempre precisaram, como a educação, por exemplo.
Um fato até irônico e cruel de se pensar, já que foi sob o governo do presidente analfabeto que o fez, ao invés dos grandes eruditos que governaram outrora.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Invenção da América


Desde criança aprendemos na escola que Cristóvão Colombo descobriu a América em outubro de 1492 quando tentava chegar às Índias por uma nova rota pelo Ocidente, e ponto. Mas quando e como se deu essa idéia de que a América foi descoberta? Essa idéia foi imposta por Colombo, ou o próprio nem fazia idéia do que viria a ser as terras onde aportou?

Aqui está uma resenha, feita pelo blogueiro, do livro A Invenção da América, de Edmundo O'Gorman, que visa investigar essas inquietações. O livro é constituido de quatro partes que serão postadas aqui.

Eis a primeira parte.


Edmundo O’Gorman aborda neste livro o questionamento se realmente é possível afirmar que a América foi descoberta, e daí inicia suas reflexões e críticas que faz em quatro partes. O autor averigua a origem dessa idéia de descobrimento, analisando os livros que serviram como pilares para que essa idéia de descobrimento fosse aceita.
Começa, na primeira parte, que é a qual onde se inicia a crise da idéia do descobrimento, levantando o fato de que Colombo, em 12 de outubro de 1492, chega a uma ilha que acredita ser próxima do Japão, e isso não pode ser considerado como a revelação da existência de um novo continente, como é a idéia passada de como se deve entender este encontro com essa massa de terra.
Ainda levanta a origem da idéia que teria estimulado Colombo, mostrando a “lenda do piloto anônimo”. Esta lenda diz, segundo o padre Bartolomeu de las Casas, que Colombo tinha tido informações de um piloto, cuja embarcação havia sido lançada às praias de terras desconhecidas durante uma tempestade. Lenda essa, que motivou o almirante a fazer a travessia com o desejo de mostrar a existência dessas terras até então desconhecidas. Las Casas ainda defende que o descobrimento da América é o cumprimento de um designo divino, realizado por um homem escolhido para esse fim, para levar a palavra sagrada até uma região habitada por povos ainda não iluminados pela luz evangélica.
O autor faz menção ao primeiro texto em que Colombo aparece como descobridor da América, o Sumario de la natural historia de las Índias, de Gonzalo Fernández de Oviedo, que dá como indiscutível a interpretação da viagem de 1492 como uma empresa descobridora.
Ainda no decorrer desta primeira parte, tenta solucionar o problema de a quem atribuir a fama pelo feito, ao piloto anônimo ou a Colombo. Para isso, examina algumas tentativas de explicá-lo, como a de Oviedo, para quem o descobridor das novas terras, que acredita ser as Índias, é Colombo, uma vez que considera duvidoso o relato do piloto anônimo. Já para Francisco López de Gómara, é tido como verdadeiro o relato do piloto anônimo, portanto sendo este seu primeiro descobridor, e Colombo, o segundo. Já para Fernando Colombo, na biografia que faz de seu pai, Vida del almirante, afirma que ninguém antes de Cristóvão Colombo sabia da existência das terras que ele encontrou em 1492, considerando falso que alguém lhe tenha dado notícias delas antes. Segundo Dom Fernando, Colombo teve idéia da existência dessas terras em decorrência de amplos conhecimentos científicos, observações e de sua erudição.
Ainda no âmbito de tentar achar uma solução para a empresa de Colombo, se foi uma viagem com objetivo asiático (chegar às Índias pelo Ocidente) ou uma viagem com caráter descobridor a fim de encontrar novas terras, O’Gorman cita outros estudos que visam dar uma luz a esta questão. Um desses estudos é de Antonio de Herrera, segundo o qual Colombo mesmo tendo consciência da existência de uma terra desconhecida, só se deu conta de que eram essas as terras em que havia aportado em 1492, somente na quarta viagem que fez, ao ter notícia da existência do Mar do Sul, isto é, do Oceano Pacífico. Semelhante maneira de pensar tem Pablo Beaumont, para quem a empresa de Colombo tinha dois objetivos, que era a de descobrir um continente desconhecido, e caso não encontrasse o tal continente, chegar à Ásia por uma nova rota. Já para William Robertson, a empresa de Colombo é uma façanha do progresso científico da época em que esta se dá, afirmando que no final do século XV, o grande anseio da Europa era abrir uma comunicação marítima com o Oriente. Assim, Colombo teria motivos científicos para imaginar que navegando em direção ao Ocidente, encontraria terra. Porém, ao chegar em terra não sabia se eram praias asiáticas ou alguma terra ainda não conhecida.
Essas opiniões iniciam uma crise a respeito das antigas idéias de Dom Fernando Colombo, sobretudo quando o erudito Martín Fernández Navarrete divulga uma coleção na qual afirma que o projeto de Colombo consistiu apenas em estabelecer uma rota marítima para a Ásia e nada mais. Idéia compartilhada por Washington Irving e por Alexandre von Humboldt.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cientistas afirmam ter encontrado Arca de Noé na Turquia


Um grupo de cientistas turcos e chineses afirma term localizado a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil m no monte que fica no leste da Turquia, na fronteira com o Irã.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca em que, conforme a Bíblia, Noé e sua família escaparam do Dilúvio Universal. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos.

"Não é 100% seguro que seja a arca, porém pensamos que é 99,9%", disse Cing à agência turca Anadolu. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou.

O pesquisador disse ainda que pediu ao governo turco para que proteja a zona para poder iniciar as escavações. Além disso, ele afirmou que pediu à Unesco que coloque o local na sua lista de patrimônio da humanidade.

Não é a primeira vez que o grupo afirma ter encontrado a arca no Ararat, a montanha mais alta da Turquia e onde a Bíblia afirma que Noé desceu quando baixaram as águas do Dilúvio.

Nota do editor: Quantos Noés existiram e quantas arcas? Já que a cada 5 anos pelo menos um grupo novo de arqueólogos encontra a mística arca.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Arqueólogos encontram casa da época de Jesus em Nazaré

Arqueólogos israelenses revelaram nesta segunda-feira que encontraram os restos da primeira residência encontrada na cidade de Nazaré, no norte de Israel, que pode ser da época de Jesus Cristo.

De acordo com o jornal israelense Haaretz, a descoberta fornece mais dados sobre como era a vida na cidade de Nazaré há cerca de 2 mil anos.

A casa provavelmente fazia parte de um pequeno vilarejo com cerca de 50 residências habitadas por judeus pobres.

AP
Arqueólogos encontraram residência de cerca de 2 mil anos

Uma porta-voz da Autoridade Israelense para Antiguidades, Yardenna Alexandre, informou que os restos de uma parede, uma cisterna para coleta de água da chuva e um refúgio foram encontrados depois da descoberta do pátio de um antigo convento.

De acordo com Alexandre, os arqueólogos também encontraram potes de argila, do tipo que era usado pelos moradores da Galileia (região onde hoje fica o norte de Israel) na época, uma indicação de que a casa pertencia a uma família judia simples.

"É provável que Jesus e seus amigos de infância tenham conhecido a casa", afirmou a porta-voz em entrevista.

"A partir das poucas provas escritas disponíveis, sabemos que a Nazaré do primeiro século da era cristã era um pequeno vilarejo judeu localizado em um vale", disse Alexandre, acrescentando que até agora "poucas sepulturas da época de Jesus foram encontradas, mas nunca encontramos os restos de residências daquela época".

Um poço também foi encontrado, e os arqueólogos calculam que ele foi construído como parte dos preparativos dos judeus para a Grande Revolta contra os romanos, entre os anos de 66 e 73 d.C.

Fonte: BBC.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cientistas datam construção de Stonehenge de 2300 a.C.


Arqueólogos dataram a construção de Stonehenge, o conhecido conjunto pré-histórico de círculos de pedras na planície de Salisbury, no sul da Inglaterra, para o período em torno de 2300 a.C. - um passo importante para descobrir como e porque o misterioso monumento foi criado.

A data, definida pelo método de datação por radiocarbono, é considerada a mais precisa já realizada e significa que as pedras foram colocadas no local 300 anos depois do que se imaginava antes.

A determinação da data foi o principal resultado de uma grande escavação no local por pesquisadores britânicos.

Por séculos, arqueólogos se maravilham com o monumento, já que análises minerais indicam que o círculo original de pedras gigantes foi transportado à planície de um local a 240 km de distância, no sul do País de Gales.

Essa façanha fez com que muitos acreditassem que as pedras tivessem 'poderes'.

Até agora, acreditava-se que a construção do primeiro círculo datava do período entre 2600 a.C. a 2400 a.C.

Para definir a data exata, o professor Tim Darvill, da Universidade de Bournemouth, e o arqueólogo Geoff Wainwright, receberam permissão das autoridades para escavar um pedaço de terra de apenas 2,5 m x 3,5 m entre dois círculos das pedras gigantes.

A escavação produziu cerca de 100 peças de material orgânico das bases das pedras, agora enterradas. Dessas peças, 14 foram enviadas para a Universidade de Oxford para uma análise com radiocarbono.

O resultado indicou a construção para o período "entre 2400 a.C. a 2200 a.C" - o ano de 2300 a.C. foi tirado como uma média.

Uma data ainda mais precisa será revelada nos próximos meses.

"É uma sensação incrível, um sonho se tornando realidade", disse Wainwright, ex-arqueólogo-chefe da English Heritage.


Centro de curas

Darvill e Wainwright acreditam que Stonehenge era um centro de curas - "uma Lourdes neolítica" para a qual os enfermos viajavam para serem curados pelos poderes do arenito cinzento, conhecido como "pedras azuis."

Eles apontam para o fato de que "um grande número" de cadáveres encontrados em túmulos perto do local mostra sinais de doenças e ferimentos físicos sérios e uma análise dos dentes mostra que "cerca de metade" dos corpos era de pessoas que "não eram nativas da região de Stonehenge."

Mas sem uma data precisa para a construção de Stonehenge tem sido difícil provar essa ou qualquer outra teoria.

Curiosamente, o período estabelecido pelo método de radiocarbono bate com a data do enterro do chamado "Arqueiro de Amesbury", cujo túmulo foi descoberto a cerca de 4,8 km de Stonehenge.

Alguns arqueólogos acreditam que ele seja a chave para entender a razão pela qual Stonehenge foi construído. Os restos mortais dele foram datados para o período entre 2500 a.C. e 2300 a.C.

Análises do cadáver do arqueiro e de artefatos encontrados no túmulo dele indicam que ele seria um homem rico e poderoso, com conhecimento de trabalho com metais, e que tinha viajado da região dos Alpes europeus para Salisbury por razões desconhecidas.

Análises também indicaram que ele sofria de um ferimento no joelho e de um problema dentário potencialmente fatal, o que fez com que Wainwright e Darvill acreditassem que o arqueiro tenha ido para Stonehenge em busca de cura.


Debate

Mas outros pesquisadores acreditam que não se pode descartar outras teorias para a construção do monumento."

A teoria de que foi um centro de curas é plausível, mas eu não acredito que possamos descartar outras - que o templo era um ponto de encontro entre a terra dos vivos e a dos mortos, por exemplo", disse Andrew Fitzpatrick, da Wessex Archaeology.

"Eu não estou convencido de que o 'Arqueiro de Amesbury' tenha vindo para Stonehenge para ser curado. Eu acredito mais que ele era um metalúrgico que viajou para o local para vender seus conhecimentos", afirmou.

"De qualquer forma, ainda não está claro se o enterro dele aconteceu mesmo antes de Stonehenge", concluiu.

Fonte: BBC Brasil.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Arqueólogos descobrem maior cemitério da Idade da Pedra no Saara


E a cada dia decobrimos que somos mais "velhos" do que pensávamos...


Arqueólogos norte-americanos descobriram o maior cemitério da Idade da Pedra no Saara, de quando a região ainda não era desértica, anunciaram cientistas nesta quinta-feira.
Este sítio arqueológico de grande riqueza, batizado Gobero, possui 10 mil anos e contém esqueletos humanos e de animais, entre os quais peixes e crocodilos de grande porte.
Gobero fica na parte central do Saara no Níger, no deserto de Tenere --é conhecido como "o deserto dos desertos" na língua dos nômades Tuareg.

A descoberta ocorreu por acaso e foi feita por Paul Sereno, paleontólogo da Universidade de Chicago (norte) quando trabalhava com sua equipe neste sítio rico em fósseis de dinossauros.
Nesse lugar foi reconstituído o esqueleto de Sarcosuchus imperator (crocodilo imperador), um dos maiores do mundo, que vivia nos rios africanos do Cretáceo Médio, há 110 milhões de anos.
O paleontólogo também descobriu o Nigersaurus, dinossauro herbívoro dotado de uma forte mandíbula com 500 dentes e que viveu no mesmo período.
Humanos
A descoberta do cemitério de Gobero revela a existência no passado de duas populações humanas diferentes separadas por mais de um milênio.
Enquanto os cientistas exploravam o local, viram dezenas de ossadas humanas fossilizadas que grudaram na superfície pela ação do vento quente do Saara.
Além das ossadas humanas e de animais, eles observaram pontas de arpões, instrumentos de pedra e pequenos objetos decorativos furados para fazer colares. O sítio nunca havia sido visitado, segundo os arqueólogos.
A descoberta é assunto de um artigo na edição de setembro da revista americana "National Geographic".
Fonte: Folha Online

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Mágico Merlin



Realidade ou lenda? Esse emblemático personagem sempre se faz presente em qualquer que seja a história sobre o rei Artur. Há muito a ser dito sobre esse ser fantástico que foi o primeiro dos grandes magos da história, e deu enredo para muitos romances séculos depois de sua provável existência. Aqui uma breve apresentação de Merlin.




Talvez o mais estranho e emblemático personagem das histórias do rei Artur seja Merlin, filho de uma jovem virtuosa e de um íncubo - um desses espíritos etéreos e maus que se diz atacar as inocentes durante a noite. Ao nascer, Merlin foi levado às pressas à pia batismal e poupado assim da natureza malígna de seu pai, embora ainda tivesse conservado certos poderes sobrenaturais. Não só conhecia o passado como podia prever o futuro, e era-lhe fácil tranformar-se e tomar qualquer forma: anão, donzela, galgo ou veado. Mas quando transmitiu suas artes secretas à bela Viviane, a sua amada usou da magia contra ele próprio, atando-o com o véu de seu chapéu e aprisionando-o depois numa torre onde só ela podia visitá-lo.


Antes de compilar sua História dos Reis da Bretanha, Godofredo de Monmouth escreveu um pequeno texto em latim O Pequeno Livro de Merlin, em que apresentou o mágico aos leitores. Os estudiosos tem sugeridos diversos modelos para o Merlin de Godofredo, incluindo um adivinho galês chamado Myrrdhin e um vidente escocês conhecido apenas como Lailoken.




Em breve mais...